Arquivo da categoría: Alberte Pagán

Vacas, ou as laganhas de Frank Zappa

sleep-dirtAlberte Pagán. AS LAGANHAS DE FRANK ZAPPAGosto de toda a ampla e variada produçom musical de Frank Zappa. Mas nom passam de meia dúzia os álbuns aos que volto umha e outra vez: as cançons do Apostrophe, a música orquestral de vanguarda de The Yellow Shark, ou o jazz-rock de Hot Rats, disco que roça a perfeiçom.

Mas há um álbum ao que tenho especial apreço: Sleep Dirt, o primeiro inteiramente instrumental da carreira do músico. Seguir lendo Vacas, ou as laganhas de Frank Zappa

Chiwoniso Maraire

ChiwonisoAlberte Pagán. O 11 de julho de 2006 aterrei em Harare. Após buscar hotel e descansar da viage acheguei-me a umha cafetaria do centro, a Jazz 105, da que me faria asíduo. No jornal que lia entanto ceava anunciava-se um concerto dumha tal Chiwoniso Maraire para essa mesma noite no Book Café, local que tamém acabaria freqüentando pois Chiwoniso actuava no seu cenário todas as terças-feiras. Seguir lendo Chiwoniso Maraire

Kôbô Abe e o cinema

O rosto de outrem: Multiplicaçom das caras durante os créditos
O rosto de outrem: Multiplicaçom das caras durante os créditos

Alberte Pagán. Cheguei à literatura de Kôbô Abe atravês do cinema de Hiroshi Teshigahara. A sua película Suna no onna (A mulher das dunas, 1963) impressionara-me pola força das images e o alcance surrealista e kafkiano do relato. Quando anos despois adquirim, na ilha de Moçambique, a novela na que se basea, pudem comprovar a energia dum grande novelista: Kôbô Abe sabe combinar surrealismo e realidade, fantasia e crítica social, narraçom e filosofia, Beckett e Kafka, dum jeito único. Seguir lendo Kôbô Abe e o cinema

A música do futuro: Get Up With It

Foto 1 - Miles Davis - Get Up with It backAlberte Pagán. Hai discos que acabam formando parte da própria persoa, nom porque sejam melhores ou piores, senom porque, a base de escoitá-los ininterrom-pidamente desde a adolescência, acabam formando parte do nosso fluido vital. Escoitei o Get Up With It de Miles Davis por primeira vez quando ainda nem sabia de que álbum se tratava, pola singela razom de que havia na casa umha cinta de 90 minutos cumha única inscriçom, “MILES DAVIS”, que continha essa música. Seguir lendo A música do futuro: Get Up With It