Arquivo da categoría: Alberte Pagán

Elie Wiesel ante o Holocausto

Elie Wiesel Portada 2Alberte Pagán. Ao norte de Romênia topa-se a rural Maramureş, cos seus bosques e vales e coas suas igrejas de madeira de estilizadas torres. A vila de Sighet (oficialmente Sighetu Marmaţiei) serve de passo fronteiriço: um breve passeo leva-nos à vila ucraniana de Solotvino, ao outro lado dumha ponte sobre o rio Tisa.

Em Sighet está a casa natal do escritor e Prêmio Nobel da Paz Elie Wiesel, hoje convertida em museu. Foi nesta casa onde vivia o neno Wiesel quando os alemáns chegárom para levar à populaçom judia aos campos de extermínio de Auschwitz e Buchenwald. Seguir lendo Elie Wiesel ante o Holocausto

Las Geel

As ubres e os estilizados cornos permitem identificar esta vaca
Os ubres e os estilizados cornos permitem identificar esta vaca

Alberte Pagán. Primeiro foi Palestina, ocupada, violada, massacrada. Despois, nos últimos doce meses e por diferentes circunstâncias e casualidades, tocou-me visitar umha série de jóvenes estados que nom contam com reconhecimento internacional: a montanhosa Nagorno-Karabakh (República de Artsakh), entre Arménia e Azebaijan; a russificada Abkhazia, na costa do Mar Negro; a minúscula Transnístria, orgulhosa do seu passado soviético. Seguir lendo Las Geel

Taka Iimura e a temporalidade

Taka Iimura ante a sua White Calligraphy na (S8) 5ª Mostra de Cinema Periférico (Foto: María Messeguer)
Taka Iimura ante a sua White Calligraphy na (S8) 5ª Mostra de Cinema Periférico (Foto: María Messeguer)

Alberte Pagán. O cineasta japonês Taka Iimura estivo estes dias no (S8) 5ª Mostra de Cinema Periférico da Corunha, umha oportunidade excepcional para revisitar da sua mao e no formato original a sua exigente e fermosa filmografia (ou, para quem desconheça a sua obra, oportunidade única de descobri-la de primeira mao). Seguir lendo Taka Iimura e a temporalidade

Alexandria

Alexandria, Vila Ambron (1)
Ruínas de Vila Ambron

Alberte Pagán. No número 19 da rua El Maamoun de Alexandria está a Vila Ambron, onde Durrell viveu e escreveu. Se a cidade cambiou e se uniformizou (apenas ficam as minorias que a faziam tam viva) e se a novela tamém evoluiu cos anos (baixando do pedestal desde o que nos mirava altiva), a casa, agora rodeada de feos blocos de vivendas, apenas se mantém em pé. Seguir lendo Alexandria